E continua a polêmica em torno da Jabulaaaaaaaaaaaaaaaaani. Para os narradores e alguns comentaristas da Rede Globo, não existe mais goleiro ruim. Os tradicionais "frangos" acabaram. Agora, qualquer falha é fruto das mudança repentinas na trajetória da bola. Que existe diferença entre a famigerada bola da Adidas e as usadas nos torneios regionais não há dúvidas. Essas diferenças, inclusive, foram explicadas aqui através das postagens sobre a Crise do Arrasto e do Efeito Magnus . O principal aspecto é o fato de a Jabulani ser mais esférica do que as bolas de gomos. Além disso, o material com que a bola é confeccionado é diferente, e você viu nas postagens anteriores que as características físicas da bola são importantíssimas na descrição desses efeitos aerodinâmicos. Eis que então, o que acabaria com toda essa fantasia se mostrava evidente quando Tiago Leifert, no programa Central da Copa, anunciou que eles levaram a Jabulani para o túnel de vento do Instituto de Pesquisas T...
Bem amigos do Blog da Maçã, antes de começarmos, vamos assistir ao vídeo abaixo: CALA A BOCA GALVÃO! A Física permite sim. E a teoria aerodinâmica por traz desse movimento é conhecida como Efeito Magnus, uma força que está presente sempre que a bola tem um movimento de rotação em torno do seu eixo. Assim como a Crise do Arrasto, que lhes foi apresentada na postagem anterior , o Efeito Magnus tem um papel fundamental na dinâmica de uma partida de futebol. Para entendermos o seu funcionamento, vamos olhar para a sua descrição qualitativa: Onde ω é a velocidade angular e v a velocidade de translação da bola. O x entre essas duas grandezas representa o produto vetorial entre esses vetores. S é uma constante que depende das características da bola e do meio em que ela se desloca, que no caso é o ar. É nesse ponto que a Jabulani e a Teamgeist (bola da copa passada) se diferenciam das bolas que são usadas nos campeonatos regionais. Por serem mais esféricas, essas bolas carregam consigo m...